terça-feira, 11 de setembro de 2012

recordações


Olá, olá para ti que nunca vais chegar a ler isto. Como tens estado? Bem , calculo eu, e assim o espero. Apesar de tudo, quero-te sempre feliz. Eu cá vou indo, nem bem nem mal.
Se soubesses da existência disto, sim disto, porque nem sei ao certo o que isto será, um diário? onde irão ser transcritas, embora da minha cabeça para papel,  pequenas lembranças, onde tu entras, onde episódios que vivemos entra, ou o que quer que seja? pois não sei, logo vejo.
Continuando, se soubesses disto, perguntarias-me o porquê, de eu escrever sobre ti , sobre nós, sobre o que se passou... Porquê, agora, depois de tudo e depois de tanto tempo. "Não sei" , sim "não sei" seria provavelmente a minha resposta. Pode ser que ao escrever, eu admita algumas coisas em que fui menos correcta, pode ser que me perdoe, aos poucos e poucos, que de uma certa forma não me sinta tão sozinha, sim também já sei que se lesses isto agora "que de uma certa forma não me sinta tão sozinha" me dizias que a única culpada de ter ficado tão sozinha, foi minha e só minha, porque me afastei, porque isto e aquilo, mas eu tinha as minhas razões, eu sei pelo que passei, como me senti, e isso nunca ninguém irá perceber, até passarem por uma situação tão parecida ou igual á minha. que fiquemos esclarecidos nesse ponto. Mas sabes tenho imensas saudades tuas, da tua voz, do teu cheiro, do teu simples toque, não, não me esqueço dessas características tuas. Tu não percebes, secalhar nem eu, mas foi como eu te tivesse libertado, não merecias ter um peso, como eu, em cima de ti, és jovem ainda, e eu? eu não te merecia sequer. Não sei como estás, se já tens outra pessoa, como tiveste depois de tudo. Nada, não sei nada, porque não te respondia ás sms, não atendia as tuas inúmeras chamadas, nada mesmo. Fui burra, e sabes? Sofro todos os dias, por tudo, principalmente por ti, porque sinto a tua falta, e mandei-te embora quando mais precisava de ti.
Por hoje chega, acho que escrever isto já foi um grande passo, amanhã escrevo de novo, como se tu fosses ler. Um dia, talvez.

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